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O Egito, como não cansamos de dizer por aqui, possui uma das culturas mais ricas do planeta, com uma tradição que remonta há milênios.

Às vezes mais conhecida por seu passado icônico, com as pirâmides e esfinges permeando o inconsciente coletivo de toda a humanidade, o Egito possui, nos tempos atuais, uma cultura pulsante e viva, que não decepciona em nada àqueles que se permitem se aprofundar nela pela primeira vez. O antigo Egipto exerce grande influência na cultura atual, sendo possível perceber traços dessa civilização milenar em diversos aspectos do cotidiano egípcio. A diversidade da população egípcia ao longo da história contribuiu para a riqueza cultural do país. A civilização egípcia foi formada pela união de diferentes povos, o que moldou sua organização social e política. Entre as principais características da cultura egípcia, destacam-se a religiosidade, a arte monumental e a tradição oral. Além disso, a distinção entre o Egito moderno e o Egito antigo conta muito para entender as experiências culturais oferecidas atualmente. O Egito é conhecido por sua tradição milenar, cuja importância na antiguidade foi fundamental para o desenvolvimento de outras civilizações. A diversidade de línguas faladas no Egito, incluindo línguas antigas e modernas, também reflete essa riqueza histórica e cultural.

sobre essa cultura egípcia atual que, em muitos aspectos, é reflexo de uma construção que se iniciou em tempos imemoriais.

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História do Antigo Egito

A história do antigo Egito é um dos capítulos mais fascinantes da humanidade, marcada por milênios de inovação, tradição e influência que ecoam até hoje em todo o planeta. Localizado no nordeste da África, às margens do lendário rio Nilo, o Egito antigo floresceu como uma das civilizações mais avançadas do mundo antigo, deixando um legado que atravessou o Mediterrâneo e o Oriente Médio.

Tudo começou por volta de 3100 a.C., quando o Alto e o Baixo Egito foram unificados sob o domínio de um único faraó, dando início a uma era de prosperidade e organização social sem precedentes. O Reino Antigo, conhecido como a “Era das Pirâmides”, foi o auge dessa civilização, com a construção de monumentos grandiosos como a Grande Pirâmide de Gizé, símbolo máximo da engenhosidade egípcia e da devoção religiosa do povo. Essas pirâmides, erguidas com uma impressionante mão de obra e técnicas de construção inovadoras, ainda hoje despertam admiração e curiosidade em viajantes e estudiosos do mundo inteiro.

A economia egípcia era profundamente ligada ao rio Nilo, que fertilizava as margens e permitia o cultivo de alimentos essenciais, como o grão de bico, base da alimentação egípcia junto com o pão e a cerveja. O ciclo das cheias do Nilo determinava o ritmo da vida, influenciando a agricultura, a economia e até mesmo as festas religiosas. A cultura egípcia antiga também se destacou em áreas como medicina, matemática e astronomia, com registros em papiros que revelam o conhecimento avançado dos egípcios em diversas áreas do saber.

A sociedade egípcia era organizada em uma rígida hierarquia, com o faraó no topo, considerado um deus vivo, seguido por sacerdotes, nobres, escribas e, na base, os camponeses e trabalhadores. Cada categoria social tinha seu papel bem definido, e o acesso à educação, à propriedade e à influência dependia dessa posição. Os sacerdotes exerciam grande poder, sendo responsáveis pelos rituais religiosos e pela manutenção dos templos dedicados aos muitos deuses do panteão egípcio.

A religião era o coração da vida egípcia, permeando todos os aspectos do cotidiano. Os egípcios acreditavam em uma vida após a morte e investiam em rituais de mumificação e na construção de túmulos elaborados para garantir a passagem segura para o além. O culto aos deuses, como Osíris, Ísis, Hórus e Rá, era celebrado com festas, oferendas e cerimônias que reforçavam a ligação entre o povo, o faraó e o divino.

Ao longo dos séculos, o Egito antigo manteve contato com outras civilizações do Mediterrâneo e do Oriente Médio, como os mesopotâmios, fenícios e gregos, trocando conhecimentos, artefatos e tradições. Essas interações enriqueceram ainda mais a cultura egípcia, tornando-a um verdadeiro mosaico de influências e inovações.

Mesmo após a conquista romana em 30 a.C., o legado do Egito antigo continuou a inspirar o mundo, seja através de suas pirâmides, templos, arte, língua ou costumes. Explorar a história do Egito é mergulhar em uma civilização que, ao longo de milênios, moldou a cultura, a religião e a ciência, deixando marcas profundas na trajetória dos seres humanos e no conteúdo de tudo o que conhecemos sobre o passado da humanidade.

Gastronomia

Koshary, típica comida egípcia.

A culinária egípcia segue bastante a tendência da culinária árabe, com muitos pratos que também são encontrados em outros países de mesma raiz. No Egito é fácil encontrar pratos como falafel, shawarma e kafta, e, como boa parte da culinária árabe, muitos desses pratos são veganos.

O Egito, claro, também possui comidas típicas nacionais, como o Koshary, prato à base de macarrão, com arroz, lentilha, grão de bico, cebola e alho, e também o Mahshi, feito com legumes recheados com carne moída e arroz.

Significado e origem do nome

A capital Cairo, também conhecida por seus habitantes como Misr.

A teoria mais difundida sobre a etimologia do nome diz que o termo Egito, em português, tem a sua origem do grego antigo Aígyptos e do latim Aegyptus. Acredita-se que o nome grego é uma corruptela daquele que os egípcios antigos usavam para sua região, “Hwt-ka-Ptah” (Ha-ka-Ptah), que significava literalmente “casa da alma de Ptah”, o deus dos artesãos, escribas e criadores de arte em geral. Como os gregos possuíam dificuldade de pronunciar o nome original, os processos derivados deste obstáculo linguístico levaram ao difundido e simples “Egito” que conhecemos hoje.

Vale dizer que o nome oficial do país é Jumhuriyah Misr al-Arabiyah, que significa República Árabe do Egito e é interessante notar que os próprios egípcios se referem ao país – e também à capital Cairo – como Misr.

O Egito possui um passado brilhante e um presente que, se não tão popular como foi outrora, continua sendo bastante influente no mundo árabe e ricamente bem representado por seus costumes. Se você quer visitar o Egito, pode sempre contar com a EGP Viagens para te levar até lá. Venha com a EGP realizar o seu sonho, a gente cuida do destino.

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Moeda e Gastos no Egito

A moeda oficial do Egito é a Libra Egípcia (EGP). Ao planejar sua viagem, é importante considerar que o custo de vida no país é relativamente acessível para turistas. Em geral, refeições simples em restaurantes locais custam entre 30 a 70 EGP, enquanto jantares em estabelecimentos mais turísticos podem variar de 150 a 300 EGP por pessoa. O transporte público, como táxis e metrôs no Cairo, é econômico, com tarifas que normalmente não ultrapassam 10 EGP por trajeto. Para passeios turísticos, como visitas às pirâmides ou museus, os ingressos podem variar de 100 a 400 EGP, dependendo do local.

Gastronomia Egípcia: O Que Comer e Beber

A culinária do Egito é rica e diversificada, influenciada pela cultura árabe e mediterrânea. Entre os pratos típicos, destacam-se:

• Koshary: Um prato tradicional feito com arroz, macarrão, lentilhas, grão-de-bico, molho de tomate e cebolas fritas, muito popular e acessível.
• Ful Medames: Feijão fava cozido lentamente, geralmente servido no café da manhã com pão pita.
• Mahshi: Legumes como pimentões, berinjelas e folhas de uva recheados com arroz temperado.
• Molokhia: Uma sopa feita com folhas de uma planta chamada molokhia, muito apreciada no Egito.

Para beber, o chá preto com hortelã é uma bebida tradicional muito consumida, assim como o café árabe, forte e aromático. Para quem prefere algo refrescante, sucos naturais de tamarindo, romã e cana-de-açúcar são comuns nas ruas e mercados.

Dicas para Aproveitar o Egito

Além das famosas pirâmides e do Rio Nilo, o Egito oferece uma experiência cultural rica, com mercados vibrantes, música tradicional e uma hospitalidade calorosa. Não deixe de experimentar os doces locais, como o baklava, e de visitar os cafés para sentir o ritmo da vida egípcia contemporânea.

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